Curso CINE GUERRILHA
O que é fazer cinema?
Como funciona na prática?
O objetivo do curso Cine Guerrilha é desmistificar o processo de realização de um filme e expor os alunos à realidade do que é fazer cinema.
Data: 20 e 21 de Agosto de 2016
Horário: 10h às 17h
Local: Rua Belmiro Braga, 119, Vila Madalena/SP (Centro Cultural Rio Verde)

Sobre o curso
Durante dois dias, imerso no ambiente de um set de filmagem, você aprenderá os elementos fundamentais para realização de um filme, colocando-os em prática através da filmagem de um curta metragem.
Este curso foi desenhado para qualquer pessoa que já pensou ou pensa em fazer cinema e que gostaria de conhecer - e vivenciar - a realidade do processo. É uma oportunidade singular para quem, num curto espaço de tempo, quer aprender a contar histórias através da linguagem cinematográfica.
Como funciona?
DIA 1
Manhã
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Análise das características fundamentais do plano e da cena cinematográfica
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Tema: Roteiro, decupagem e mise-en-scène
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Dinâmica entre os alunos para escrita dos roteiros
Tarde
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Decupagem dos roteiros
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Tema: Fotografia e direção de atores
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Filmagem dos filmes
DIA 2
Manhã
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Tema: Ritmo e continuidade
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Montagem dos filmes
Tarde
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Projeção e análise dos filmes
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Entrega dos filmes aos alunos
Valor
- Você Define -
Não será cobrado um valor fixo pelo curso.
Ao final dele você define o quanto ele vale.
O pagamento pode ser realizado em dinheiro ou cartão de débito/crédito.

Como participar?
Não é preciso nenhuma experiência prévia mas esperamos 100% de dedicação ao curso.
Preencha o formulário de inscrição contando um pouco sobre você e sua experiência com cinema.
O curso tem limite de 12 vagas e faremos uma seleção com base nas suas respostas.
Faça sua inscrição no botão abaixo.
Por que Guerrilha?
Todos os filmes da Bucareste Cinematográfica — produtora da escola — foram realizados com poucos recursos. Filmes de baixo orçamento, urgentes, que tentaram, cada um a seu modo, traduzir o que se passava em nossas cabeças no momento em que foram realizados. Curtas e longas que esforçaram-se em ser inventivos e criativos apesar da escassez de recursos.
Essa ideia de inventividade aliada à falta de recursos está implícita na proposta desse curso. Faz parte de sua essência porque acreditamos sinceramente que nem sempre é necessário seguir regras pré-estabelecidas ou impostas, fontes diversas (e complicadas) de financiamento ou acesso a recursos abundantes. Muitas vezes, basta uma boa ideia e muita vontade para tocar seu filme adiante.
Professores
CLÁUDIO GONÇALVES

Estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo e Direção Cinematográfica na Escuela Internacional de Cine y TV de Cuba. Escreveu, dirigiu e editou os longas-metragens independentes “Loveless”, menção honrosa no CineEsquemaNovo de 2009, e “Foda-se, Meu Amor!”.
Produziu, dirigiu e editou mais de uma dezena de videoclipes de bandas independentes veiculados na MTV e na TV Cultura. Dirigiu os curtas-metragens “La Calle”, “Entre Cuatro Paredes”, “Um Sequestro”, “Campanha” e “Hotel Improvável”. Também dirigiu o documentário “El Estado de La Fabrica”, vencedor de diversos prêmios em Cuba. Fez parte do júri da 16ª e da 17ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo.
Ministrou oficinas de cinema em diversos estados brasileiros: Piauí, Brasília, Pará, Espírito Santo e interior de São Paulo. Foi coordenador de três cursos livres e professor de direção e edição na Academia Internacional de Cinema de São Paulo.
RAFAEL NOBRE

Formado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, com ênfase em Antropologia Visual e da Performance, e membro da Associação Brasileira de Cinematografia (ABC). Fotografou diversos longas, curtas, clipes e documentários.
Produziu e fotografou os documentários “A música instrumental em Sorocaba”, “Cururu: (des)encontros no Tradicionalismo Caipira”, selecionado para o DOCTV III de 2007 e "Cururu – Memória e Vanguarda", financiado pela Petrobras em 2011. Dirigiu a produção do longa documental “Tem Um Vidro Sob a Minha Pele” (2009), financiado pelo Ministério da Cultura e Petrobras. Fotografou e co-produziu junto a Movie Art e LISA (Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da Universidade de São Paulo) o documentário “Lado Leste”, selecionado pelo Etnodoc 2009 e financiado pela Petrobras.
Fotografou o documentário “Mataram Meu Irmão”, dirigido por Cristiano Burlan e vencedor do festival É Tudo Verdade 2013, prêmios da crítica e do júri, além dos longas "Amador" (2014), selecionado para a 17º Mostra de Tiradentes e "Hamlet" (2014), selecionado para o Festival do Rio de 2014. Executou a finalização de cor do longa metragem “Sinfonia para um Homem Só”, finalista da Mostra São Paulo de Cinema de 2013.